Nesta quarta-feira, 29, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou em 1 ponto percentual a taxa básica de juros brasileira ( Selic), atingindo a marca de 13,25% ao ano. A decisão demonstra que, mesmo após a mudança de presidência, o Banco Central segue com uma política de manutenção da Selic alta, dificultando o crescimento econômico.
Este é o quarto aumento consecutivo da Selic, após chegar a 10,5% ao ano, de junho a agosto de 2024, um índice que já era considerado exagerado e prejudicial para o crescimento econômico do país. O aumento mantém o Brasil entre as maiores taxas de juros do mundo.
A política de juros altos prejudica as famílias brasileiras, dificultando a compra de imóveis e aumentando o endividamento de quem precisa de empréstimos. Por outro lado, como a Selic é o principal índice usado nas negociações títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, quem mais se beneficia com a sua alta são os detentores dos títulos da dívida pública, que, em sua maioria, são as instituições financeiras.