Saúde Caixa: usuários querem fim do teto de custeio

Saúde Caixa: usuários querem fim do teto de custeio

Das chamadas registradas na Central Saúde Caixa, no dia 20 de fevereiro, quando houve uma mobilização nacional, 54% cobraram que a CAIXA arque com um percentual maior do custo do plano. Outros 39% pediram melhoria da rede credenciada. As informações constam na resposta dada pela CAIXA, nesta sexta-feira, 7, após questionamento do movimento sindical.

“A primeira ação da campanha ‘Queremos Saúde, Caixa’, realizada em fevereiro, foi um sucesso! E as atividades em defesa do nosso plano de saúde, que é uma das maiores conquistas da luta das empregadas e dos empregados, vão continuar”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA, Rafael de Castro. “E a defesa desta conquista passa pela derrubada do teto de custeio da Caixa com a saúde de suas empregadas e empregados, que impede o banco de arcar com os 70% dos custos, como definido no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho)”, completou.

“Este resultado já era esperado. Os sindicatos e outras entidades associativas e de representação das empregadas e empregados recebem estas mesmas reclamações quase diariamente. O que fizemos foi orientarmos que elas sejam feitas diretamente ao plano e ao banco”, explicou a diretora do Sindicato e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil. “Não estamos nos esquivando da nossa tarefa de representação, apenas mostrando ao banco e ao pessoal que administra nosso plano de saúde que a reclamação, que sempre repassamos a eles, não é das entidades de representação, e sim uma demanda das empregadas e empregados”, continuou.

A luta continua!

O movimento sindical e associativo dos empregados cobra que a CAIXA apresente um calendário de negociações sobre o Saúde Caixa. As entidades já deixaram claro que estão dispostas a negociar, semanalmente, para apresentar propostas ao banco e tratar de detalhes do plano de saúde, inclusive enviando representantes a Brasília para a formação de um Grupo de Trabalho.

Outra cobrança é mais agilidade na implementação dos 14 comitês de credenciamento e descredenciamento, que vão funcionar junto às Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes/Repes). “Os comitês serão reativados graças à nossa luta. Mas sua implementação precisa ser agilizada, para que eles possam ajudar a melhorar a rede credenciada e agilizar a solução de problemas dos usuários e operacionais do plano com as clínicas, hospitais e profissionais que atendem, ou poderiam atender, pelo Saúde Caixa”, cobrou Eliana Brasil.


Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

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