Após pressão e cobranças de sindicatos de várias regiões do país, o Itaú aceitou voltar à mesa de negociação nesta sexta-feira, 28 de março. O objetivo é tratar do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que não foi aceito pelas entidades, por considerarem haver prejuízos para os trabalhadores, e que trata de temas como a bolsa auxílio-educação, teletrabalho e ponto eletrônico.
O Sindicato, a Fetrafi-MG, a Fetec Paraná e a Fetec Centro Norte vão participar da reunião. As entidades cobram que o Itaú volte a pagar a bolsa auxílio-educação e apresente propostas de acordos que beneficiem as funcionárias e funcionários, assegurando a manutenção dos direitos já conquistados.
Logo após o corte da bolsa auxílio-educação, em janeiro deste ano, os representantes dos trabalhadores já haviam enviado um ofício solicitando que o Itaú retomasse as negociações. Porém, o banco havia se negado a dialogar com o movimento sindical. Diante disso, o Sindicato, juntamente com as entidades da base da Fetrafi-MG e de outras regiões do Brasil, organizou ato e paralisações para pressionar o banco a rever o seu posicionamento.
"O auxílio-educação é uma conquista importante das funcionárias e funcionários, além dos acordos de teletrabalho e ponto eletrônico. Não permitiremos que o banco retire direitos da categoria bancária ou imponha um ACT prejudicial. Seguiremos mobilizados para que o Itaú valorize as bancárias e bancários, que tanto se empenham para garantir resultados. Esperamos respeito e disposição do banco em avançar na negociação desta sexta-feira", destacou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
Campanha aponta desrespeito
As entidades que não assinaram o acordo estão promovendo, desde o dia 13 de março, uma campanha para mostrar o desrespeito do Itaú com funcionárias, funcionários e clientes. Com foco na exclusão praticada pelo banco, a mobilização denuncia o corte das bolsas auxílio-educação, assim como o fechamento de agências, demissões e a sobrecarga de trabalho.
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