CAIXA atende reivindicações do movimento sindical e volta a custear exames no PCMSO

CAIXA atende reivindicações do movimento sindical e volta a custear exames no PCMSO

Nesta quinta-feira, 3, os empregados da CAIXA foram comunicados de mudanças no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Agora, tanto os exames quanto as consultas serão totalmente custeados pelo banco, sem ônus ao Saúde Caixa. A mudança atende à reivindicação da Contraf-CUT e sindicatos, que cobravam que o banco retomasse a realização dos exames pelo PCMSO.

O programa, previsto pela Norma Regulamentadora nº 7, estabelece que toda empresa desenvolva um conjunto de ações para proteger a saúde de seus empregados, com a realização de  exames obrigatórios. No novo PCMSO da CAIXA, que começa a ser implementado ainda este mês, está prevista a realização de exames laboratoriais (sangue, fezes e urina), além de PSA, mamografia digital, papanicolau e consultas com especialistas em urologia e ginecologia.

As ações do PCMSO da CAIXA serão conduzidas regionalmente pelas Gerências Regionais de Pessoas (Gipes). O cronograma das ações será apresentado às unidades pelas respectivas Gipes. Antes de passar pela avaliação com o médico de saúde ocupacional do banco, as empregadas e empregados deverão preencher um questionário de saúde digital. 

“Há muito tempo cobramos mudanças no PCMSO, para que sua realização não seja um mero cumprimento da legislação, e passe realmente a ter como objetivo a avaliação periódica da saúde dos empregados, com subsídios para que o trabalhador possa saber como está, e para que a empresa formule políticas de prevenção que sejam aplicadas coletivamente. E esse retorno da possibilidade de realizar exames pelo PCMSO é um passo muito importante para cumprir este objetivo”, avalia o coordenador da representação dos empregados no Grupo de Trabalho Saúde Caixa, Leonardo Quadros. 

Gerenciamento de Riscos

“Para os trabalhadores bancários, um PCMSO de verdade pode ser a diferença entre adoecer em silêncio e ter um ambiente que cuida da saúde física e mental”, disse o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. 

O dirigente destacou também a importância de os empregados contribuírem com a elaboração do programa. “Com a Nova NR-1, que introduziu o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), a participação dos trabalhadores passou a ser prevista e incentivada como parte essencial da gestão de saúde e segurança. A Convenção 155 da OIT, ratificada pelo Brasil, estabelece o direito dos trabalhadores de participar ativamente da gestão da saúde no trabalho. Ou seja: não é obrigatório no texto da NR-7, mas é um direito e uma boa prática garantida por outras normas e convenções internacionais”, disse.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

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