Sindicato participa de encontro na ALMG sobre o fortalecimento dos fundos de pensão

Nesta quinta-feira, 6, aconteceu o Encontro Regional da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG). O Sindicato participou do encontro, que também contou com a participação de representação da Fenae, da Apcef-MG e de outras entidades que defendem os trabalhadores.

As EFPC são instituições de natureza associativa e sem fins lucrativos, responsáveis pela gestão de planos previdenciários voltados a empregados de empresas, servidores públicos e categorias profissionais, como é o caso da Previ e da Funcef. Segundo dados apresentados no encontro, são mais de 270 entidades em atividade no país, somando cerca de 8 milhões de associados. 

A Frente Parlamentar, lançada em agosto de 2025, tem como principais objetivos acompanhar os projetos em tramitação no Congresso Nacional relacionados às EFPC, defender os direitos dos participantes e assistidos, promover a educação previdenciária e fortalecer o sistema de previdência complementar fechada no Brasil.

O deputado federal Tadeu Veneri (PT), presidente da Frente Parlamentar, salientou a importância da articulação nacional. “A nossa perspectiva de vida é maior do que há 15 anos e isso é um desafio para a previdência”, disse. Para o parlamentar, a previdência deveria ser entendida como um direito humano.

Ramon Peres, presidente do Sindicato que participou da audiência, afirmou que é preciso combater os ataques ao patrimônio dos trabalhadores. "A autogestão dos fundos de pensão é fundamental para garantir que os interesses dos associados estejam em primeiro lugar. Os ataques contra a Funcef e a Previ, nos últimos anos,  representam uma tentativa do mercado de assumir o controle de um patrimônio bilionário e ditar os rumos da aposentadoria de milhares de trabalhadores, com o único interesse em lucrar", denunciou.

Expansão 

De acordo com Ricardo Pena Pinheiro, diretor-superintendente da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), em Minas Gerais são 14 entidades trabalhando no setor, patrocinadas por 190 empresas dos ramos bancário, elétrico, de siderurgia, da saúde, do serviço público, entre outros. No total, são 155 mil mineiros protegidos.

Porém, o encontro destacou a necessidade de expandir a cobertura da previdência complementar fechada, ressaltando o grande número de trabalhadores informais no Brasil sem proteção previdenciária.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com ALMG