Sindicato participa de ato contra juros altos que impedem o desenvolvimento do Brasil

21/03/2023

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Sindicato participa de ato contra juros altos que impedem o desenvolvimento do Brasil

Nesta terça-feira, 21 de março, trabalhadoras e trabalhadores realizam um Dia Nacional de Mobilização para reivindicar a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC). Atualmente, ela está em 13,75% e é a taxa de juros reais mais alta do mundo, o que prejudica o desenvolvimento e a geração de emprego e renda no Brasil. O Sindicato participou de ato na Praça Sete e também foi realizado um tuitaço com a hashtag #JurosBaixosJá

Em conferência promovida pelo BNDES, nesta segunda-feira, 20 de março, o professor da Universidade de Columbia Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, afirmou que “a taxa de juros de vocês de fato é chocante. Uma taxa de 13,7%, ou 8% real, é o tipo de taxa de juros que vai matar qualquer economia“.

Com juros tão elevados, o crédito encarece e a população perde poder de consumo. Além disso, a taxa Selic alta faz com que o governo gaste mais com os juros da dívida pública, o que retira investimento de áreas essenciais como a saúde, educação, infraestrutura e saneamento. A CUT, demais centrais sindicais e os movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular pedem a saída de Campos Neto, atual presidente do Banco Central.

“Não aceitamos que o Brasil seja condenado à estagnação por causa de uma Selic nas alturas, que só beneficia o rentismo e tira dinheiro dos que mais precisam. Queremos o fim da política de juros altos para que o Brasil possamos retomar o desenvolvimento, combater a desigualdade e trazer mais valorização para trabalhadoras e trabalhadores”, afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.

Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF) - Outra pauta dos movimentos sociais é a democratização do CARF. O órgão, composto por representantes do governo, empresas e trabalhadores, julga processos administrativos referentes a impostos. Porém, atualmente, os empresários quase sempre acabam ganhando a disputa. Com mais participação popular, será possível reduzir a sonegação e ter mais recursos para as políticas públicas.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com CUT

 

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