Saúde Caixa: sindicatos cobram suspensão de cobranças retroativas

Saúde Caixa: sindicatos cobram suspensão de cobranças retroativas

O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, formado por representantes da CAIXA e de entidades sindicais e associativas dos trabalhadores, se reuniu, nesta quarta-feira, 28, para iniciar as negociações sobre questões pendentes do plano de saúde. “Existem diversas questões pendentes. Talvez, a principal delas seja a revisão do Estatuto da Caixa, para que se exclua o teto de gastos que a CAIXA pode ter com a saúde de seus empregados”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da CAIXA, Fabiana Uehara Proscholdt.

A antiga resolução 23 da CGPAR, que foi revogada, previa um limite da folha de pagamentos da CAIXA para custear o plano e a versão vigente do estatuto do banco, aprovada por Pedro Guimarães, limita este financiamento a 6,5% da folha.

Um ponto urgente é a cobrança retroativa de coparticipações que a CAIXA está efetuando diretamente na conta corrente dos empregados. Os valores referem-se a coparticipações de consultas e exames de 2018 a 2022 que, por erro de sistema da CAIXA, não tinham sido cobradas. O Acordo Coletivo de Trabalho limita o desconto da coparticipação em 10% da renda básica. A CAIXA, porém, está cobrando os valores atrasados sem considerar esse limitador e, ainda, descontando as despesas atuais no contracheque, usando o limite de 10%.

Calendário - A CAIXA apresentou uma proposta calendário de negociações que prevê mais duas reuniões do GT Saúde Caixa, três mesas de negociações com a CEE e a assinatura do acordo específico até o fim de agosto (veja abaixo). As entidades consideram que, para justificar um calendário tão enxuto, o banco tem que apresentar uma proposta que contemple todas as reivindicações.

Seminários estadual e nacional – Para debater o Saúde Caixa, será promovido um Seminário Estadual, no dia 6 de julho, pelo Sindicato, APCEF/MG e Fetrafi-MG. Clique aqui para se inscrever. Posteriormente, no dia 22 de julho, haverá um Seminário Nacional.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

 

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