Nesta segunda-feira, 28 de agosto, comemora-se o Dia da Bancária e do Bancário. A data foi criada para lembrar uma grande vitória da categoria, o reajuste de 31% nos salários, quando os bancos queriam dar apenas 20%, em 1951. A conquista veio depois de 69 dias de paralisação.
E a história das bancárias e dos bancários é marcada por muitas outras conquistas, fruto de uma organização nacional que é exemplo para outras categorias e até fora do Brasil. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que completou 30 anos em 2022, possui dezenas de cláusulas que garantem aos trabalhadores bancários direitos além do que é previsto na CLT.
“Parabéns às bancárias e aos bancários por sua força, sua união e seu empenho diário para oferecer serviços de qualidade à população. O Sindicato é construído por cada um de vocês e, hoje, é dia de comemorar tudo que já alcançamos. Estamos sempre juntos para fazemos ainda mais”, afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
Histórico - No dia 28 de agosto de 1951, os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar reajuste salarial de 40%, enquanto os bancos queriam dar 20%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste na maior greve da história da categoria, que também desencadeou o surgimento de mais sindicatos em vários pontos do país e a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
40 anos da CUT - 28 de agosto também deve ser comemorado pela fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983, ainda durante a ditadura militar.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT
