O Sindicato realizou hoje, 28 de novembro, um ato em frente à Agência 1463 do Bradesco, no Centro de Betim, para protestar por mais segurança nas unidades. A entidade cobra mais atenção do banco às agências que foram transformadas em unidades de negócios e não possuem mais porta giratória e vigilantes. Além disso, as atividades da Agência 6715 (Praça da Cacimba), também em Betim, foram paralisadas até 12h.
Na última semana, o Sindicato enviou um ofício ao Bradesco cobrando uma resposta sobre um caso de violência ocorrido na unidade de negócios da Praça da Cacimba, no dia 16 de novembro. A entidade recebeu a denúncia de que quatro adolescentes adentraram o local e promoveram um verdadeiro caos, assediando as trabalhadoras e ofendendo clientes e funcionários. Houve, até mesmo, uma bancária ferida após ser empurrada sobre seu carro.
A falta de equipamentos de segurança nas unidades de negócios expõe funcionárias, funcionários e clientes a ameaças, intimidações e agressões, afetando a integridade física e mental dessas pessoas. Por isso, durante o ato, foi distribuído um impresso à população a fim de alertar sobre a situação de insegurança que aflige tanto bancários quanto clientes.
O Sindicato, ainda, se manifestou contra o projeto de Lei 434/2023, do deputado estadual Charles Santos (Republicanos), que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e desobriga os bancos de instalarem equipamentos de segurança em unidades sem guarda de dinheiro. Saiba mais sobre a proposta aqui.
“A vida sempre vale mais que o lucro. O bem mais valioso de um banco são os seus funcionários, funcionárias e clientes, que geram bilhões de lucro para o Bradesco todos os anos. Por isso, não podemos aceitar que seu bem-estar e segurança sejam tratados com tanto descaso. Vamos continuar mobilizados por condições dignas de trabalho em todas as unidades bancárias”, afirmou Giovanni Alexandrino, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato.