Sindicato cobra mais segurança no Bradesco após caso de agressão em unidade de negócios

03/01/2024

Bradesco
Sindicato cobra mais segurança no Bradesco após caso de agressão em unidade de negócios

Nesta terça-feira, 2 de janeiro, funcionárias e funcionários da Agência Floresta (1203) do Bradesco, em Belo Horizonte, foram agredidos verbal e fisicamente por uma cliente. Diante do ocorrido, o Sindicato cobrou que o banco tomasse as devidas providências de apoio aos trabalhadores envolvidos e reiterou a importância de mais medidas de segurança nas unidades de negócios.  

Este já é o segundo caso de violência em unidades do Bradesco em um período de apenas 50 dias, o que demostra o risco que trabalhadores e clientes estão submetidos nestas unidades, que não possuem portas giratórias, nem vigilantes. Recentemente, a Unidade de Negócios Praça da Cacimba (6715), em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, foi invadida por quatro adolescentes. Veja a matéria aqui.
 
“Estamos cobrando ações efetivas para resolver definitivamente o problema que se torna rotineiro e esse tema será uma batalha na campanha salarial neste ano, faremos de tudo para que as unidades de negócios tenham segurança”, afirmou Giovanni Alexandrino, funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato. 
 
Para Leonardo Marques, funcionário do banco e diretor do Sindicato, “essa não é uma situação isolada, vários bancários já sofreram agressões e roubos nesta modalidade de agência bancária. O Bradesco não adota providências para resguardar a segurança desses trabalhadores. Cadê a segurança nas Unidades de Negócios, Bradesco?”, questionou.  
 
PL 434 ainda tramita na Assembleia
 
O Projeto de Lei 434/2023, de autoria do deputado estadual Charles Santos (Republicanos) ainda tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e abre espaço para que mais situações como estas ocorram. A proposta desobriga os bancos da instalação dos equipamentos de segurança. 
 
“A segurança de funcionárias, funcionários e clientes deve ser uma prioridade para o banco. No entanto, não é isso que o Bradesco tem demonstrado deixando as unidades de negócios desprotegidas. A vida deve valer mais que o lucro!”, reiterou Ramon Peres, presidente do Sindicato.

 

Outras notícias