Abertura da 27ª Conferência Nacional defende a soberania nacional e o emprego digno
22/08/2025
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Está aberta a 27ª Conferência Nacional dos Bancários! Com uma mesa solene, o evento teve início na noite desta sexta-feira, 22, em São Paulo, onde bancárias e bancários de todas as regiões do país estão reunidos para definir as prioridades e o plano de lutas para o próximo ano. Ramon Peres, presidente do Sindicato, integrou a mesa, que também contou com a participação do Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
“Nós, que somos uma categoria forte e estamos presentes em diversos movimentos e partidos brasileiros, precisamos pensar no futuro que queremos para o país. O futuro começa agora e estamos em um momento decisivo! Precisamos nos unir para combater o fascismo e a precarização do trabalho”, destacou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.
O ministro Luiz Marinho realizou uma análise do atual cenário do emprego no Brasil e destacou a preocupação em garantir o trabalho digno para toda a população. “Nós temos dois grandes problemas no mercado de trabalho hoje: a terceirização e a pejotização. São situações que desestabilizam todo o nosso sistema de trabalho, inclusive o INSS. Precisamos debater esse assunto tecnicamente e não ideologicamente”, explicou.
Os representantes dos trabalhadores também destacaram a necessidade de buscar formas de utilizar as ferramentas tecnológicas em prol da categoria, como uma maneira de enfrentar a precarização que tem sido proposta pelos bancos. O tema será aprofundado em uma mesa específica sobre “Inteligência Artificial, impactos e regulação”, que vai acontecer neste sábado, 23.
Tolerância zero para casos de violência e assédio
Antes da abertura solene, houve a leitura de um manifesto de “Tolerância zero para casos de violência e assédio”. O texto foi produzido pela Contraf-CUT, o Comando Nacional dos Bancários, Federações e Sindicatos com o objetivo de reforçar que, no movimento sindical, não há espaço para o assédio e o desrespeito.
Além disso, foi criada uma comissão de mulheres para o evento, que poderá ser acionada diante de casos de violência e assédio. A comissão garante que vai “averiguar a natureza das acusações, utilizando inclusive vídeos gravados pelas câmeras de segurança do evento, garantindo o devido processo de forma meticulosa e confidencial, a fim de propiciar condições de proteção e justiça para as pessoas que se vejam envolvidas nestes casos”.