Mecanismos de vigilância são essenciais para proteger a saúde do trabalhador e trabalhadora

Na segunda mesa do Seminário de Saúde da Fetrafi-MG, os participantes discutiram a importância da participação em mecanismos que tratam de questões relacionadas à saúde do trabalhador e trabalhadora. Entre eles, estão o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e a Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de BH (CISTT).

Ligiane Falci, médica do trabalho e representante do CEREST, explicou que ele integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST). Neste sentido, recebe encaminhamentos de usuários do SUS relacionados ao trabalho, oferece assistência especializada e multiprofissional, além de promover vigilância relacionada à saúde dos trabalhadores.

“Em relação às doenças ligadas ao trabalho, os dados que temos de BH são apenas desde agosto de 2024 e percebemos uma possível subnotificação. Quando se trata de transtornos mentais, os mais afetados são atendentes de telemarketing, vendedores do comércio e especialistas financeiros”, explicou Ligiane ao apresentar os estudos mais recentes.

A diretora do Sindicato Mônica Brull, que é coordenadora da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de BH (CISTT), também realizará exposição sobre a participação popular nas políticas de saúde do trabalhador em mesa posterior do Seminário.

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